Os Métodos da Psicologia


1.      Método Introspectivo

A introspecção propõe o conhecimento das emoções através da observação interna e reflexão por parte do próprio sujeito. O indivíduo é ao mesmo tempo sujeito do conhecimento e objecto de estudo num processo de auto-observação.
A introspecção controlada implica a presença de observadores externos e estruturação da descrição dos conteúdos dos seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Algums conteúdos mentais passíveis de introspecção são as crenças, as imagens, memórias (visuais, auditivas, olfactivas, sonoras e tácteis), intenções, as emoções e o pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de ideias).
Este método é defendido pela corrente estruturalista.



2.      Observação controlada

Processo através do qual observadores humanos, utilizando como referência definições operacionais, registam comportamentos manifestos verbais e/ ou motores.
A realização da observação isolada do método experimental (geralmente constitui o primeiro momento do método experimental) sucede por, em determinadas ocasiões, e por motivos práticos ou deontológicos, não ser possível o recurso ao método experimental. Contudo é sempre possível estabelecer hipóteses e recorrer a técnicas de observação que permitam a verificação das hipóteses sem passar pela experimentação.

3.      Metodo Experimental

O método experimental baseia-se no método científico comum à maioria das ciências. É defendido pelo behaviorismo mas utilizado por outras correntes de psicologia. No método experimental, o psicólogo manipula activamente a experiência, escolhendo as respostas a serem medidas e controlando as influências estranhas que poderiam afectar os resultados da sua experimentação. O objectivo é verificar a veracidade das hipóteses, sendo que o experimentador tem que manipular um determinado factor ou condição (variável independente) e observar as consequências dessa manipulação no comportamento em estudo (variável dependente). A sua finalidade última é o estabelecimento de leis gerais, permitir conhecimentos sobre comportamentos comuns a um grupo de pessoas, não sendo aplicável a casos individuais.

Fases do método experimental:
I.             Formulação de hipóteses (hipótese prévia) - esta etapa serve como meio de apoio, que guiará a observação do experimentador.
II.           Experimentação - fase de verificação da hipótese. Esta etapa é um conjunto de observações realizadas.

4.      Metodo clinico

Não é um método de pesquisa nem pretende descobrir leis do comportamento, constituindo-se como uma série de procedimentos de diagnóstico e tratamento de pessoas com problemas de comportamento e/ ou emocionais.

O estudo desenvolve-se assim sobre um único indivíduo ao longo de determinadas fases:
i.  anamnese - levantamento da história individual do paciente
ii.  entrevista - colocação de questões ao paciente na tentativa de seleccionar hipóteses a partir das suas respostas verbais e não-verbais
iii. observação - estudo dos comportamentos do paciente no seu ambiente natural de modo a confirmar a hipótese seleccionada


5.      Método psicanalítico


Com o objectivo de conhecer o inconsciente Freud Estabelece um conjunto de procedimentos que nos podem fornecer informações sobre o inconsciente do paciente, responsável pelos seus distúrbios.
  1. hipnose - induzir o paciente, através de uma sugestão intensa, num estado semelhante ao sono.
  2. interpretação dos sonhos - os sonhos apresentam imagens figurativas de recalcamentos, ansiedades e medos, que depois de interpretados vão permitir ao psicanalista confirmar os resultados das suas investigações sobre problemas de comportamento apresentados pelo paciente.
  3. actos falhados - fenómenos ligados a lapsos de linguagem, de escrita, esquecimentos momentâneos de palavras. São acidentes de carácter insignificante e de curta duração.
  4. transferência - transferência inconsciente para a figura do psicanalista de sentimentos de ternura ou de hostilidade (transferência positiva ou negativa). É um processo de catarse, descarga psíquica, restabelecendo a relação entre a emoção e o objecto que inicialmente a despertou.



Gestalt


Desenvolvida por Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Wertheimer a psicologia do gestalt busca estudar os processos perceptíveis. Os fundadores da Psicologia da Gestalt estavam interessados em compreender a relação do comportamento com aquilo que percepcionamos.

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Princípios do Gestalt:






Behaviorismo/ comportamentalismo (John Watson 1878-1958)

O behaviorismo, também conhecido com comportamentalismo busca entender os eventos ambientais e suas respostas. Esta corrente tem como fundador John Watson, que no artigo Psychology as a behaviorist views postulou o estudo experimental e o objetivo dos comportamentos dos seres humanos com os estímulos que sao sujeito. Os estudiosos  behavioristas estudavam os eventos ambientais (estímulos). Esta corrente foi um movimento de grande impacto no campo da Psicologia moderna, influenciando nos setores do estudo do comportamento humano.


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Associacionismo (Edward L. Thorndike 1947 – 1949)

O principal representante do Associacionismo é Edward L. Thorndike, seus estudos de Psicologia Na Universidade de Harvard, Estados Unidos. Considerava que a apredizagem se da pela associação de ideias. Formulou a Lei do Efeito, está postuvala que todos os comportamentos de um organismo vivo tendem a repetir-se se nós recompensarmos e assim repeti-lo. Porém, o comportamento tenderá a não se repetir se for castigado.

Funcionalismo (Willian James 1842-1910)


Em contraste ao estruturalismo, a corrente do funcionalismo compreende que o objetivo da psicologia é o ajustamento do organismo às exigências do meio que vive. Willian James nasceu nos Estados Unidos e teve sua formação em medicina. Defendeu a ideia de que a mente consciente é como um constante fluxo, obtendo constante interação com o meio ambiente. Busca entender o processo adaptativo homem/ambiente. Como tambem, elege a consciencia como centro das preocupações.







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Estruturalismo (Wilhelm Wundt - 1832-1920)

O estruturalismo é uma corrente de estudo da psicologia que procurou investigar os fenômenos da consciência, seus elementos e estrutura. Na Alemanha no final do século XIX, na Universidade de Leipzig, o pesquisador Wilhelm Wundt criou o primeiro laboratório de psicologia experimental. Tornando-se um dos fundadores da psicologia experimental, tinha como objeto de estudo a estrutura consciente da mente e do comportamento, sobretudo as sensações. Para tal, ultilizou o metodo da introspecção a fim de ganhar informações sobre processos elementares da experiência consciente. Wundt funda a primeira revista de psicologia Philosophische Studien dedicada a relatos experimentais, como também escreveu o primeiro tratado de psicologia: ‘Fundamentos da psicologia fisiológica’.

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Saiba mais: http://pcmarques.paginas.sapo.pt/Li2.htm

Correntes na Psicologia.


A psicologia passa a definir seu objeto de estudo, a formular teoria, delimitar seu campo de estudo e criar métodos. Neste sentido, pesquisadores nesta área dão primeiro passo para construir uma identificação para psicologia.  Nesta ciência, encontramos correntes de estudo como: Estruturalismo, Funcionalismo, Associacionismo, Behaviorismo, Gestalt, Psicanalise, Construtivismo.

História da Psicologia.


 
A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais. Esta reflete sobre a vida humana, inquietações, emoções e sentimentos.  O homem sempre indagou questões relacionadas à sua existência, procurando sempre respostas. A história da psicologia está vinculada com a Filosofia até metade do séc. XIX. Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles deram inicio a teorias vinculadas a alma, razão e sensação.   O termo psicologia foi introduzido por Rudolph Goclenius no fim do século XVI (psyquê significa alma, sopro; logos significa estudo, ciência).

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